segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

2017

quanto tempo que não passo por aqui...

a gente acaba vivendo uma vida rotineira e as novidades do dia-a-dia acabam passando despercebidas e pouco comemoradas.

quando a novidade não é algo muito impactante, fica por isso mesmo. menos compartilhada, porém não menos vivida.

2016 não foi um ano muito diferente dos demais.
Ano de crise, estresses, rotina, muito trabalho, mas graças a Deus, um ano de muita saúde e realizações.

A parte boa de um ano que se inicia é a oportunidade de começar tudo do zero;

Sabe tudo o que não  deu certo no ano anterior? Então, essa é hora de voltar a tentar, de traçar novos planos, correr atrás de novas oportunidades...

Essa sensação que você pode fazer tudo de novo, de recomeçar, de fazer valer a pena, acho que isso é a maior motivação para começar o ano acreditando que ele será diferente...

Sábio quem inventou essa coisa toda de mês, dias, ciclos, anos... quando um não dá muito certo, você ainda tem um par de outros para tentar.

E tem coisa melhor do que acreditar que tudo vai dar certo? Melhor que isso, fazer de tudo para funcionar e valer pena?

A ânsia pelo o novo é realmente um mistério e a graça da vida...

Então, vamos todos fazer desse 2017 o melhor de nós, o melhor para nós...Vamos?

E que nesse 2017, a gente cante mais, dance muito mais, que a nossa música favorita toque na hora certa...

Muito mais olho no olho. Mais mãos dadas. Mais viagens. Mais gargalhadas. Mais amigos verdadeiros por perto. Mais mergulhos no mar...Mais família. Mais saúde. Mais amor!

Desejo a vocês o que desejo para mim e mais um pouco...

Um ano do tamanho dos nossos sonhos.

Vem com tudo 2017!

Estou pronta...


virada 2016-2017
assistindo o primeiro dia do ano nascer (lindamente) na praia...

ôh sorte começar o ano assim.

segunda-feira, 13 de junho de 2016

BUENOS AIRES - Recoleta e San Telmo.

Sábado a gente já tinha reservado para conhecer a famosa feira de artesanatos da Recoleta. Ela fica na praça Francia, bem próximo ao cemitério da Recoleta, outro ponto turístico; Começamos pelo o cemitério.
Lá estão os restos mortais de personalidades famosas. Confesso que achei meio medonho conhecer o cemitério, mas nos garantiram que valeria a pena. E lá fomos nós.

O tal cemitério é simplesmente um cemitério hahahaha, tem muitas obras de artes e é considerado um museu a céu aberto mas continua sendo um cemitério... o que achei interessante, é que os túmulos são em formatos de casas, alguns com "portas" de vidro, possibilitando enxergar o caixão lá dentro, meio estranho, eu sei hahahah.

Um dos túmulos mais visitado é da atriz e líder política da Argentina, Eva Perón, também conhecida como Evita. Tem fila para tirar foto no túmulo dela. Achei meio desnecessário, mas...

Bem ao lado do cemitério, fica a igrejinha da Nossa Senhora del Pilar, demos uma passadinha para agradecer a Deus e seguimos para a famosa feirinha.

 É uma típica feira de artesanato, tem muita bijuteria, muita coisa em prata,  pedras naturais da Argentina, muita bolsa, muito artesanato. Perdemos (ou melhor, ganhamos rs) algumas horas por ali e depois resolvemos conhecer a famosa Floralis Genérica, aquele monumento de alumínio em formato de  flor.

A escultura está localizada em um parque, porém a mesma estava em obra, eles a isolaram, nos impedindo de chegar perto dela. Havia lido na internet que a característica principal dela era o sistema elétrico, que permitia o abrir e fechar automático das pétalas (olha que show). Por exemplo, pela manhã a flor se abre e ao entardecer, ela se fecha. Achei a ideia genial, pena que não podemos vê-la em funcionamento. Uma próxima vez, quem sabe.

No meio do caminho da volta, passamos pela a faculdade de direito, achei o prédio lindíssimo.
Por ali, você encontra vários museus, mas como o tempo estava contado, abrimos mão.
Saindo da Recoleta, seguimos a pé mesmo até a famosa livraria El Ateneo.

Para mim, a livraria Ateneo é um dos lugares mais bonitos da cidade, passeio obrigatório para os amantes de arte e livros. Ela é considerada a livraria com maior quantidade e variedades de livros em estoque.
No espaço ficava o famoso Teatro Glan Splendid, que fechou e então alugaram para abrir a filial da rede de livrarias mais tradicional de Buenos Aires. O lugar é magnifico, eles manteram a cúpula, varandas e cortinas, tudo original. É muito mágico. O mais legal é que as pessoas podem sentar nas cadeiras superconfortáveis e ler qualquer livro, sem compromisso.

Também existe um espaço onde fica o bar/café com um piano; Sim, demais. Almoçamos por ali mesmo, passaria horas e horas só admirando aquele lugar. Sem palavras...


No domingo, deixamos o dia para irmos na feirinha de San Telmo que fica bem pertinho da Plaza del Mayo; A feira toma conta de uma avenida inteira; são varias banquinhas com muito artesanato e souvenir.
Andamos quase ela toda (é muito grande) e paramos  na esquina mais famosa de San Telmo para tirar foto com a estátua da Malfada, ela fica em frente a casa do cartunista que a criou.  Por ai, você encontra inúmeras lembrancinhas da Mafalda, camisetas, chaveiros, isqueiros, canecas, etc.

Depois da feirinha, seguimos para comprar os últimos vinhos, chocolates, doce de leite para empacotar na mala e ficarmos prontas para despedida de Buenos Aires na segunda-feira.

na segunda pela manhã, acordamo bem cedo e resolvemos tomar nosso último café em uma cafeteria típica da cidade. Nossas ultimas mediaslunas (ai que delícia), depois check out no hostel e seguimos para o aeroporto, ambas nostálgicas e com vontade de ficar mais um pouquim...

Que delícinha de cidade, que viagem gostosa. Cheguei cheia de pré conceitos sobre eles e voltei uma amante da Argetina.

Adiós, Buenos Aires! Yo voy a regresa luego, por supuesto :)

estava tendo um festival, acho que do Perú


Cemitério da Recoleta

tinham vários gatos no cemitério #medo




olha o que eu tinha falado, a tal porta de vidro e lá dentro os caixões 

o túmula da Evita e família

mais um gato

olha esse, era o túmulo de uma menina, os país fizeram a estátua dela e do cachorro, não lembro direito, mas acho que o cachorro morreu no mesmo dia que ela...

mais um... rs

lendo as estórias dos mortos #medo2

olha esse que medonho...

a tal da igrejinha


o comecinho da feirinha

a famosa Floralis Genérica, toda isolada =/






o prédio da faculdade de direito, me lembra Atenas, Grécia.

Sim, isso é uma livraria


descartem a cara de cansada

olha que linda

Feirinha de San Telmo

Mafaldinha e sua turma





Dia lindo, plaza del Mayo

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Zoológio de Luján + Café Tortoni - Buenos Aires.

Quando eu comecei a fazer o roteiro de viagem e deparei com a oportunidade de chegar perto de alguns animais silvestres, eu fiquei LOUCAMENTE empolgada! Imagina só, poder chegar pertinho do rei da selva, poder dar um beijinho no leão (hmmm será? rs) e quem sabe um abraço de urso no tigre? Animal, não?!

Comecei a pesquisar muito sobre o famoso Zoo: onde ficava, como funcionava, como era possível tudo isso acontecer? Enfim.... Depois de muita busca, encontrei inúmeras controversas sobre o tal zoológico de La Lujan, muitas positivas e outras nem tanto. Muitos dizem que os animais são dopados, outros (e o próprio zoológico) falam que os animais são criados com cachorros, por isso são tão "doceis".... Bom, entre a dúvida e a certeza, resolvi ir tirar minhas próprias conclusões pessoalmente.

Na sexta-feira, bem cedinho, o bus do tour passou em nosso hotel e lá fomos nós a La Lujan, uma cidadezinha vizinha de Buenos Aires, cerca de uns 40 minutos.

A primeira parada foi a Basília Nuestra Señora de Luján, a virgem Maria e padroeira da Argentina.
A Catedral é do século XIII no estilo neogótico e é possível encontrar vários elementos ogivais que  determinavam esse estilo arquitetônico, como o Arco quebrado e a Abóbada em cruzaria. Não é o meu estilo favorito rs, mas achei a basílica bem receptiva e aconchegante.

Algo interessante que vi por ali, era a presença de muuuitos cachorros. Dentro e fora da igreja, eles realmente se sentiam em casa rsrs.... Achei tão bonitinho, nada mais puro e inocente do que os cachorros e eles ali dentro, dormindo numa paz de espirito, só denota que ali é realmente um lugar de muita espiritualidade. Amei!

Bom, além da visita a igreja, não tem muita coisa para fazer, a não ser comprar algum souvernir nas banquinhas que ficam na mesma praça da Catedral. Apesar de inúmeras banquinhas, todas são iguais e com os mesmos produtos...

Fizemos uma horinha até todos retornarem ao ônibus e uns 15-20 minutos depois, finalmente seguimos com destino ao Zoológico.

Assim que chegamos no Zoo, recebemos algumas instruções e ficamos livres para fazer o que bem entendêssemos por ali hahaha.

O zoo não é tão grande e não estava tão lotado quando eu imaginei que estaria, mas tinham filas para entrar em todas as jaulas dos bichos mais famosos... Então, resolvemos comerçar pelos os menos pop's hahaha.

Bom, finalmente resolvemos encarar as filas e o primeiro feroz que escolhemos foi o leão, o rei da selva rs;  Confesso que na hora que chegou minha vez, bateu um gelo na barriga; Os "instrutores não têm muita paciência, então você precisa ser rápida e seguir as ordens deles. Sem muitas perguntas....

Assim que entramos na jaula, eles pegaram minha câmera fotográfica, a minha amiga se posicionou ao lado do leão (que estava dormindo), eu fiquei mais atrás esperando, e eles mesmo tiraram as fotos.

Quando chegou a minha vez, meu coração já estava na boca e fui quase contra minha vontade atrás do leão, que estava numa especie de mesa. Tirei as fotos e saímos correndo (literalmente) hahaha...

Ahh na saída de todas as jaulas, têm uma caixinha onde você deixa a tip para eles. Dizem que os que dão as melhores tips têm mais chance de tirar uma foto legal ou ficar mais tempo na jaula.

O tempo foi passando e fomos correndo para tentar tirar o máximo de foto possível.
Tem gente que nem  faz pausa para almoçar para ter mais tempo e conseguir conhecer todos os bichos. A gente parou por uns 10 minutos, comemos um lanche bem mais-ou-menos e corremos para os próximos bichos... Mas, mesmo assim, não conseguimos tirar fotos com todos =/

No fim do passeio, eu estava extremamente cansada e só pensava na minha cama do hotel hahahah...

No começo do post eu falei da tal fama do zoo de dopar os animais e por isso eles são tão acessíveis para tirar fotos.
Eu observei muito a reação dos bichos no zoológicos o tempo que fiquei esperando nas filas e fiquei meio com dó de tudo que vi... Os animais estão sempre dormindo, quando acordam, eles dão leite e em seguida, eles dorme novamente, é um ciclo (triste) vicioso...

Os únicos (dos selvagens) que achei que estavam normais foram os tigres filhotes, eles eram ativos, brincalhões, não paravam quietos; Por isso, acredito que eles não passam pelo dopagem.

Na verdade, eu não sei se eles realmente são dopados, mas não é normal um leão ficar tão manso ou tão tranquilo; o instinto dele é selvagem, acho que nem se vivessem com cachorros deixariam de ser selvagens. Sei lá...

Eu não voltaria ao zoo, por achar que de cerca forma, estarei contribuindo para que isso continue acontecendo...Mas, isso vai de cada um, de princípios e opiniões...Sem julgamentos.

Bom, depois de voltar para o hotel e tomar um delicioso banho, fomos conhecer o famoso café Tortoni, que ficava exatamente na mesma rua do nosso hostel.

O lugar é apaixonante, queria passar todo finalzinho do dia ali para tomar um chocolate quente e comer algumas medias lunas (elas são MARAVILHOSAS!).

O Café Tortoni é um dos mais antigos e famosos da cidade. O lugar é um clássico e visitado por muitos turistas. Ás vezes é preciso esperar alguns minutinhos para conseguir entrar.
A noite, eles oferecem apresentação de show de tango e durante o dia, o café funciona como uma cafeteria normal, oferecendo deliciosas opções para comer/beber e, apesar do preço um pouco mais elevado do que os demais cafés da área, acho que vale super a pena a visita.

O ambiente é lindo, as louças de porcelanas lindíssimas de uma delicadeza ímpar, me sentia em Breakfast at Tiffany's e com uma vontade incontrolável de ser rica hahahaha.

Ai Buenos Airessss!!!





olha que soninho bom...rsrs



lindinho, queria levar para casa... 



a cara de medo kkkkkkk



e a tal "teoria" deles, que os animais convivem com cachorros, por isso são tão mansos...










uma vontade de apertar....








Me achando no Café Tortoni ... hahahah